Rio de Janeiro registrou a maior porcentagem de resultados positivos. 6848 pessoas fizeram o teste nas quatro cidades que recebem o projeto. A iniciativa envolve as cidades do Recife, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, e tem como foco as populações consideradas mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens (HSH), gays e travestis. Na capital pernambucana, 2% das 3404 pessoas que fizeram o teste entre os meses de fevereiro e dezembro foram diagnosticadas com HIV. No Distrito Federal foram 1818 exames e 1.1% de resultado positivo durante o mesmo período. Em São Paulo, onde a ação ocorreu de setembro a dezembro, foram 759 exames com 5% de casos HIV+. Do total de 6848 pessoas que fizeram o teste nas quatro cidades, 53% eram gays, HSH ou travestis; aproximadamente 54% tinham entre 18 e 30 anos; 55% nunca tinham feito o exame; e 66% eram negros ou pardos. A média de diagnósticos positivos para o HIV foi de 3.9%. “A realização do teste de HIV em quase sete mil pessoas em menos de um ano foi bem positiva”, analisa o coordenador nacional do Quero Fazer, o ativista Beto de Jesus. Segundo ele, mesmo tendo como foco a população de HSH, gays e travestis, as campanhas não foram “estigmatizadas”, o que pode ser comprovado pela grande quantidade de pessoas que fizeram o teste e se declaram heterossexuais, 3208. No Rio de Janeiro, onde se registrou a maior porcentagem de resultados positivos para o HIV, Beto acredita que pode ser justificado pelo local da promoção do exame, a sede do Grupo Arco-Íris. “É um espaço frequentado principalmente por pessoas que têm relações homossexuais, e muitas delas mais velhas, o que significa que ao longo da vida, provavelmente, já passaram por mais situações de vulnerabilidade”, explica. O percentual de atendimento da população prioritária no Rio de Janeiro foi de 92%. Em São Paulo, de 86%; em Brasília, 43%; no Recife, 41%. “Sinto que a população homossexual é muito bem recebida pelos nossos aconselhadores. A abordagem e o respeito prestado por eles, como a identificação das travestis pelo nome feminino, tem atraído muitas pessoas”, conta Beto. Com exceção do Rio de Janeiro, os aconselhamentos e testagens do programa Quero Fazer são feitos num trailer. Em São Paulo, no Largo do Arouche; no Recife, na Praça do Carmo, próximo ao Bar Pity Hausen e em municípios da região metropolitana; e em Brasília, no Parque da Cidade, no Setor de Diversões Sul e em cidades satélites. O Quero Fazer é executado pela organização não governamental Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), com apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do...
Categorias
- Artigos (23)
- Eventos (19)
- Multimidia (6)
- Notícias (195)
- Projetos (10)
- Publicações (7)
- Releases (3)
Tags
acupuntura
aids
Brasilia
camisinha
Casa José Coltro
Cidadania LGBT
Congressos Brasileiro de DST
CRT
Curso Gratuito
Defesa da Saúde Pública
Departamento de Aids
diagnóstico
direitos
Epidemia
equipe
estudo
Fique Sabendo
Formatura
Hepatite
Hepatite viral
hiv
HIV/Aids
homofobia
Kaletra
lgbt
manifestação
medicamentos
prevenção
pílula
Quero Fazer
recall
Recife
remédios
Rio de Janeiro
saúde
SUS
São Paulo
Testagem Voluntária
teste
Tipo Assim
Tuberculose
Unaids
Vacina
Vídeo
Vídeo Proibido
Outros Links
Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada - EPAH.
Rua João Bernardo Vieira, 387 - Fundos - Jardim Paris - São Paulo, SP - epah@epah.org.br